E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade
1 comentário:
Ei, Maria, vim retribuir sua visita. Amo esse poema também. O dia do aniversário do Cisco é 21 de março, querida. Bom 2008, obrigada por estar sempre por perto. Um beijo.
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