As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudade
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
Da história da gente
E outras de quem nem o nome
Lembramos ouvir
São emoções que dão vida
À saudade que trago
Aquelas que tive contigo
E acabei por perder
Há dias que marcam a alma
E a vida da gente
E aquele em que tu me deixaste
Não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai, meu choro de moça perdida
Gritava à cidade
Que o fogo do amor sob a chuva
À instantes morrera
A chuva ouviu e calou
Meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade
Letra: Jorge Fernando
"Posso arrepender-me de ter mentido, de ter sido a causa de ruínas e sofrimentos mas nem à hora da morte me arrependaria de ter amado..." Graham Greene
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
Chuva
Este poema é cantado pela Mariza e é um fado que nos deixa sem fôlego, é simplesmente espectacular... a música e a letra são lindas, e a voz dela... não há palavras para conseguir descrever uma voz como esta...
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