domingo, 25 de novembro de 2007

Diz-se que este texto foi escrito em forma de carta por Gabriel Garcia Marquez aos seus amigos, porque ele está em fase terminal de um cancro linfático. Não sei se é verdade ou não, já que há muita polémica em volta deste assunto, eu só sei que este pequeno texto fez-me pensar em como levamos uma vida estúpida, sempre a correr, sempre preocupados com o amanhã, sem vivermos o agora... a vida é curta demais para não a vivermos, para não a saborearmos cada segundo que passa, mesmos os momentos menos bons...

" Se por um instante Deus se esquecesse de que sou uma marioneta de trapo e me oferecesse mais um pouco de vida, não diria tudo o que penso, mas pensaria tudo o que digo.
Daria valor às coisas, não pelo que valem, mas pelo que significam.
Dormiria pouco, sonharia mais, entendo que por cada minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz.
Andaria quando os outros param, acordaria quando os outros dormem.
Ouviria quando os outros falam, e como desfrutaria de um bom gelado de chocolate!
Se Deus me oferecesse um pouco de vida, vestir-me-ia de forma simples, deixando a descoberto, não apenas o meu corpo, mas também a minha alma.
Meu Deus, se eu tivesse um coração, escreveria o meu ódio sobre o gelo e esperava que nascesse o sol.
Pintaria com um sonho de Van Gogh sobre as estrelas de um poema de Benedetti, e uma canção de Serrat seria a serenata que ofereceria à lua.
Regaria as rosas com as minhas lágrimas para sentir a dor dos seus espinhos e o beijo encarnado das suas pétalas...
Meu Deus, se eu tivesse um pouco de vida...
Não deixaria passar um só dia sem dizer às pessoas de quem gosto que gosto delas.
Convenceria cada mulher ou homem que é o meu favorito e viveria apaixonado pelo amor.
Aos homens provar-lhes-ia como estão equivocados ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem, sem saberem que envelhecem quando deixam de se apaixonar!
A uma criança, dar-lhe-ia asas, mas teria que aprender a voar sozinha.
Aos velhos, ensinar-lhes-ia que a morte não chega com a velhice, mas sim com o esquecimento.
Tantas coisas aprendi com vocês, os homens...
Aprendi que todo o mundo quer viver em cima da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a encosta.
Aprendi que quando um recém-nascido aperta com a sua pequena mão, pela primeira vez, o dedo do seu pai, o tem agarrado para sempre.
Aprendi que um homem só tem direito a olhar outro de cima para baixo quando vai ajudá-lo a levantar-se.
São tantas as coisas que pude aprender com vocês, mas não me hão-de servir realmente de muito, porque quando me guardarem dentro dessa maleta, infelizmente estarei a morrer..."

domingo, 11 de novembro de 2007

Será?


Será que amo-te ou que amo a ideia de amar-te?
Será que quero-te ou que quero a ideia de querer-te?
Será que escuto-te ou que escuto a ideia do teu falar?
Será?... Será?

sábado, 10 de novembro de 2007

Confesso...

Confesso...
... que te amo com toda a plenitude do meu ser...
... que quando te vejo o meu coração dispara e que fico com falta de ar...
... que ao escutar a tua voz sinto um aperto no peito...

Confesso...
... que te procuro em todo o sítio que vou...
... que te vejo em cada esquina que passo...
... que te encontro em cada minuto que vivo...

Confesso...
... que fazes parte de mim...
... que sem ti não sei viver...
... que amo-te mais do que devia...

Confesso...

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Parabéns Açores!!!


Segundo a National Geographic Traveler o arquipélago dos Açores ficou em segundo lugar de um ranking mundial, entre 111 destinos, de ilhas em termos de turismo sustentável.

522 peritos deram 84 pontos em 100 possíveis, perdendo apenas para as Ilhas Faroé (Dinamarca).