segunda-feira, 31 de janeiro de 2011


"Há momentos em que nos aproximamos tanto dos amigos
que adentramos em seus portais mais escondidos…

Portais expressos,
Abertos…
Em suas palavras…
Em um olhar…

Por vezes descobrimos coisas
que nem eles acessam em si mesmos…
Pedras preciosas
E algumas também ilusórias.

Talvez nossas pedras rolem pelos olhares e palavras
chegando ao outro e deixando fragmentos
que só a alma, com sua sensibilidade, sente.

Talvez estes fragmentos agora façam parte de nossa Alma."

Isabel Batista

sábado, 29 de janeiro de 2011

Talvez


"Talvez eu venha a envelhecer

rápido demais.

Mas lutarei para que cada dia

tenha valido a pena.


Talvez eu sofra inúmeras desilusões

no decorrer de minha vida.

Mas farei que elas percam a importância

diante dos gestos de amor que encontrei.


Talvez eu não tenha forças

para realizar todos os meus ideais.

Mas jamais irei me considerar um derrotado.


Talvez em algum instante

eu sofra uma terrível queda.

Mas não ficarei por muito tempo

olhando para o chão.


Talvez um dia o sol deixe de brilhar.

Mas então irei me banhar na chuva.


Talvez um dia eu sofra alguma injustiça.

Mas jamais irei assumir o papel de vítima.


Talvez eu tenha que enfrentar alguns inimigos.

Mas terei humildade para aceitar as mãos

que se estenderão em minha direção.


Talvez numa dessas noites frias,

eu derrame muitas lágrimas.

Mas não terei vergonha por esse gesto.


Talvez eu seja enganado inúmeras vezes.

Mas não deixarei de acreditar

que em algum lugar

alguém merece a minha confiança.


Talvez com o tempo

eu perceba que cometi grandes erros.

Mas não desistirei de continuar trilhando

meu caminho.


Talvez com o decorrer dos anos

eu perca grandes amizades.

Mas irei aprender que aqueles que

realmente são meus verdadeiros amigos

nunca estarão perdidos.


Talvez algumas pessoas queiram o meu mal.

Mas irei continuar plantando a semente

da fraternidade por onde passar.


Talvez eu fique triste ao concluir que

não consigo seguir o ritmo da música.

Mas então, farei que a música siga

o compasso dos meus passos.


Talvez eu nunca consiga enxergar

um arco-íris.

Mas aprenderei a desenhar um,

nem que seja dentro do meu coração.


Talvez hoje eu me sinta fraco.

Mas amanhã irei recomeçar, nem que

seja de uma maneira diferente.


Talvez eu não aprenda todas

as lições necessárias.

Mas terei a consciência que

os verdadeiros ensinamentos

já estão gravados em minha alma.


Talvez eu me deprima por não ser

capaz de saber a letra daquela música.

Mas ficarei feliz com as outras

capacidades que possuo.


Talvez eu não tenha motivos

para grandes comemorações.

Mas não deixarei de me alegrar

com as pequenas conquistas.


Talvez a vontade de abandonar tudo

torne-se a minha companheira.

Mas ao invés de fugir,

irei correr atrás do que almejo.


Talvez eu não seja exatamente

quem gostaria de ser.

Mas passarei a admirar quem sou.


Porque no final saberei que,

mesmo com incontáveis dúvidas,

eu sou capaz de construir

uma vida melhor.


E se ainda não me convenci disso,

é porque como diz aquele ditado:

“ainda não chegou o fim”


Porque no final não haverá

nenhum “talvez” e sim a certeza

de que a minha vida valeu a pena

e eu fiz o melhor que podia."


Aristóteles Onassis

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011


"As páginas da vida são
cheias de surpresas...
Há capítulos de tristeza,
mas também de alegrias,
Há mistérios e fantasias,
Sofrimentos e decepções.
Por isso, não rasgue
páginas e nem solte capítulos,
Não se apresse a
descobrir os mistérios.
Não perca as esperanças,
Pois muitos são os finais felizes.
E nunca se esqueça do principal:
No livro da Vida,

O Autor é VOCÊ!"


Autor desconhecido

PARA QUE SERVEM OS AMIGOS?


Esta é uma pergunta que costuma se fazer na crista de algum problema mais grave. Para que serve um amigo? Para socorrer nas ocasiões mais difíceis.
Não estamos de acordo com esse raciocínio utilitarista. O amigo pode servir, eventualmente, para uma grande necessidade, e isto é uma prova cabal de que a amizade é verdadeira. No entanto, ele servirá muito e também para os momentos de alegria, satisfação e para as horas serenas de confidência. Um amigo será tanto mais precioso quando conseguir provocar recordações as mais agradáveis nos que partilham da amizade. As longas horas de entretenimento, em conversa agradável, os partidos tomados em favor do amigo, os pequenos sacrifícios.
Grande coisa, importante coisa é ter um amigo. Desses que têm a serena autoridade de divergir da opinião emitida sem que haja choque, sem que haja orgulhos feridos. Desses que se tem a certeza que acudirá em momentos difíceis, mas que desejamos jamais precisar lhes dar esse trabalho. Desses que não precisam passar pela prova dos "momentos difíceis".

Clarice Lispector in Correio Feminino

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011


"Às vezes a gente só precisa abrir os olhos
pra perceber que nós temos pessoas muito
preciosas do nosso lado que a gente até então
não sabia. Demora o jeito de olhar para as pessoas,
que você vai descobrir seus amigos de verdade."

Pe. Fábio de Melo
"Hoje de manhã eu acordei e fiquei olhando para tudo catatônica, um misto de susto com deslumbramento. Me dei conta de que essa é a pior e a melhor fase da minha vida. Eu nunca andei tão triste e nem tão feliz. Foi difícil enterrar tantos mortos e tantas rotinas, mas está sendo muito fácil viver dentro de mim."
Tati Bernardi

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

JukeBox


"Chega. Não quero mais ser feliz. Nem triste. Nem nada.
Eu quis muito mandar na vida. Agora, nem chego a ser mandada por ela.
Eu simplesmente me recuso a repassar a história, seja ela qual for, pela milésima vez.
Deixa a vida ser como é. Desde que eu continue dormindo.
Ser invisível, meu grande pavor, ganhou finalmente uma grande desimportância. Quase um alivio. I don’t care."

Tati Bernardi

"Não sou pra todos. Gosto muito do meu mundinho. Ele é cheio de surpresas, palavras soltas e cores misturadas. Às vezes tem um céu azul, outras tempestade. Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. Mas não cabe muita gente. Todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso. São necessárias."

Caio Fernando Abreu

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

ORAÇÃO CELTA - I


Bendito seja o anseio que te trouxe aqui e que aviva a tua alma com assombro.
Que tenhas a coragem de acolher o teu anseio eterno.
Que aprecies a companhia crítica e criativa da pergunta "Quem sou eu?" e que ela ilumine o teu anseio.
Que uma secreta Providência Divina guie o teu pensamento e proteja o teu sentimento.
Que a tua mente habite a tua vida com a mesma certeza com que teu corpo se integra ao mundo. Que a sensação de algo ausente amplie a tua vida.
Que a tua alma seja livre como as sempre renovadas ondas do mar.
Que vivas perto do assombro.
Que te integres ao amor com o arrebatamento da Dança.
Que saibas que estás sempre incluído no benévolo círculo de Deus.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Há Palavras Que Nos Beijam


"Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca,
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.

Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.

De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas
Como a poesia ou o amor.

(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)

Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte."

Alexandre O'Neill

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011


Certo dia, a solidão bateu à porta de um grande sábio. Ele convidou-a para entrar. Pouco depois, ela saiu decepcionada. Havia descoberto que não podia capturar aquele ser bondoso, pois ele nunca estava sozinho: estava sempre acompanhado pelo amor de Deus.

De outra feita, a ilusão também bateu à porta daquele sábio. Ele, amorosamente, convidou-a a entrar em sua humilde morada. Logo depois, ela saiu correndo e gritando que estava cega. O coração do sábio era tão luminoso de amor que havia ofuscado a própria ilusão.

Em um outro dia, apareceu a tristeza. Antes mesmo que ela batesse à porta, o sábio assomou a cabeça pela janela e dirigiu-lhe um sorriso enternecedor. A tristeza recuou, disse que era engano e foi bater em alguma outra porta que não fosse tão luminosa.

A fama do sábio foi crescendo e a cada dia novos visitantes chegavam, objetivando conquistá-lo em nome da tentação.

Em um dia era o desespero, no outro a impaciência. Depois vieram a mentira, o ódio, a culpa e o engano. Pura perda de tempo: o sábio convidava todos a entrar e eles saíam decepcionados com o equilíbrio daquela alma bondosa.

Porém, um dia a morte bateu à sua porta. Ele convidou-a a entrar. Os seus discípulos esperavam que ela saísse correndo a qualquer momento, ofuscada pelo amor do mestre. Entretanto, tal não aconteceu. O tempo foi passando e nem ela nem o sábio apareciam.

Os discípulos, cheios de receio, penetraram a humilde casa e encontraram o cadáver de seu mestre estirado no chão. Começaram a chorar ao ver que o querido mestre havia partido com a morte.

Na mesma hora, adentraram na casa a ilusão, a solidão e todos os outros servos da ignorância que nunca haviam conseguido permanecer anteriormente naquele recinto. A tristeza dos discípulos havia aberto a porta e os mantinha lá dentro.

Enquanto isso, em outra dimensão, levado pela morte, o sábio instalava-se em sua nova residência. Agora, só batem em sua porta os espíritos luminosos. E, amorosamente, ele continua convidando todos os que batem a entrar. E ninguém quer sair de lá, pois agora o grande mestre "mora no coração de Deus".

- Aivanhov e Yogananda – recebido espiritualmente por Wagner D. Borges

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011


‎23 de Janeiro Eleições Presidenciais:
NÃO DEIXEM DE EXERCER O VOSSO DIREITO E DEVER COMO CIDADÃOS!!!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011


‎"Porque eu sou do tipo que se entrega fácil, aos risos, abraços, amassos, amigos. Eu tenho fé em tanta coisa, e uma alma gigante que não cabe direito no corpo. E esse coração que não sabe sossegar. Eu me apaixono por tão pouco. Coisa simples sabe? Caminhadas improvisadas. Vento de fim de tarde. Nasci com pés de gente viajante, e não me importo de ir a pé. Programa bom pra mim é mochila nas costas e estrada desconhecia. Amores ao acaso, adoráveis. Inesquecíveis. Chorar é inevitável, eu sei. Mas aprendi a jogar no vento do tempo tudo quanto é solidão e tristeza. No coração só guardo espaço pras coisas lindas e findas que virão."

Lari Dias

domingo, 9 de janeiro de 2011


"Se eu pudesse deixar algum presente a você,
deixaria aceso o sentimento de amar
a vida dos seres humanos.

A consciência de aprender tudo
o que foi ensinado pelo tempo afora.

Lembraria os erros que foram cometidos
para que não mais se repetissem.

A capacidade de escolher novos rumos.

Deixaria para você se pudesse,
o respeito àquilo que é indispensável:

Além do pão, o trabalho.

Além do trabalho, a acção.

E, quando tudo mais faltasse, um segredo:

o de buscar no interior de si mesmo
a resposta e a força para encontrar a saída."

Gandhi

sábado, 8 de janeiro de 2011

Loucos e Santos

"Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero o meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho os meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Os meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril."

Oscar Wilde


(I choose my friends not by their skin or other archetype, but by the pupil.
They have to have questioning shine and unsettled tone.
I'm not interested in the good spirits or the ones with bad habits.
I'll stick with the ones that are made of me being crazy and blessed.
From them, I don't want an answer, I want to be reviewed.
I want them to bring me doubts and fears and to tolerate the worst of me.
But that only being crazy.
I want saints, so they dount doubt differences and ask for forgiveness for injustices.
I choose my friends for their clean face and their soul exposed.
I don't just want a man or a skirt, I also want his greatest happiness.
A friend that doesn't laugh together doesn't know how to cry together.
All my friends are like that, half foolish, half serious.
I don't want forseen laughter or cries full of pity.
I want serious friends, those that make reality their fountain of knowledge, but that fight to keep fantasy alive.
I don't want adult or boring friends.
I want half kids and half elderly.
Kids, so they don't forget the value of the wind blowing on their faces and elderly people so they're never in a hurry.
I have friends to know who I am.
Then seeing them as clowns and serious, crazy and saints, young and old, I will never forget that 'normalcy' is a steril and imbecil illusion.)

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

OS MEUS LIVROS


"Os meus livros (que não sabem que existo)
São uma parte de mim, como este rosto
De têmporas e olhos já cinzentos
Que em vão vou procurando nos espelhos
E que percorro com a minha mão côncava.
Não sem alguma lógica amargura
Entendo que as palavras essenciais,
As que me exprimem, estarão nessas folhas
Que não sabem quem sou, não nas que escrevo.
Mais vale assim. As vozes desses mortos
Dir-me-ão para sempre."

Jorge Luis Borges

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011


"Dá-me a tua mão:
Vou agora te contar
como entrei no inexpressivo
De como entrei
naquilo que existe entre o número um e o número dois,
de como vi a linha de mistério e fogo,
e que é linha sub-reptícia.
Entre duas notas de música existe uma nota,
entre dois fatos existe um fato,
entre dois grãos de areia por mais juntos que estejam
existe um intervalo de espaço,
existe um sentir que é entre o sentir
- nos interstícios da matéria primordial
está a linha de mistério e fogo
que é a respiração do mundo,
e a respiração contínua do mundo
é aquilo que ouvimos
e chamamos de silêncio
e nesse silêncio profundo se esconde
minha intensa vontade de gritar."

Clarice Lispector

sábado, 1 de janeiro de 2011

MANUAL PARA CONSERVAR CAMINHOS


1] O caminho começa em uma encruzilhada. Ali você pode parar e pensar em que direção seguir. Mas não gaste muito tempo pensando, ou jamais sairá do lugar. Reflita bastante sobre as escolhas que estão adiante, mas uma vez dado o primeiro passo, esqueça definitivamente a encruzilhada para sempre, ou então você vai sempre se torturar com a pergunta inútil: "será que escolhi o caminho certo"

2] O caminho não dura para sempre. É uma bênção para percorrer o caminho por algum tempo, mas um dia ele vai chegar ao fim, para sempre estar preparado para despedir-se a qualquer momento. No entanto extasiados você pode estar em certas paisagens, ou assustado quando você tem que fazer um grande esforço para ir adiante, não se apegue a nada. Nem às horas de euforia, nem aos intermináveis dias onde tudo parece tão difícil, eo progresso é lento. Não se esqueça que mais cedo ou mais tarde um anjo virá, e sua jornada chega ao fim.

3] Honre seu caminho. Foi a sua escolha, sua decisão, e assim como você respeita o chão onde pisa, também este chão passa a respeitar seus pés. Faça sempre o que for melhor para conservar e manter seu caminho e fará o mesmo por você.

4] Esteja bem equipado. Leve um ancinho, uma pá, um canivete. Entenda que os canivetes são inúteis para as folhas secas, e ancinhos são inúteis para as ervas que são profundamente enraizadas. Conheça também o instrumento a usar em cada momento. E cuide delas, porque são seus melhores aliados.

5] O caminho vai para frente e para trás. Às vezes você tem que voltar porque foi perdido algo, ou então uma mensagem a ser entregue foi esquecida no seu bolso. Um caminho bem cuidado permite que você volte atrás sem grandes problemas.

6] Cuide do caminho, antes de cuidar do que está ao seu redor. Atenção e concentração são fundamentais. Não se deixe distrair pelas folhas secas nas margens, ou pela maneira que os outros estão cuidando dos seus caminhos. Use sua energia para cuidar e conservar o chão que acolhe seus passos.

7] Seja paciente. Às vezes as mesmas tarefas que têm de ser repetidos, como arrancar ervas daninhas ou fechar buracos que surgiram depois de uma chuva inesperada. se aborreça - que faz parte da jornada. Mesmo que você esteja cansado, apesar de certas tarefas são repetidas tantas vezes, seja paciente.

8] Os caminhos se cruzam. As pessoas podem dizer o que o tempo é semelhante. Escute os conselhos, e tomar suas próprias decisões. Você é o único responsável pelo caminho que lhe foi confiado.

9] A natureza segue suas próprias regras. Desta forma, você tem que estar preparado para mudanças súbitas no outono, o gelo escorregadio no inverno, as tentações das flores na, sede primavera e as chuvas de verão. Aproveite ao máximo cada uma destas estações, e não reclame das suas características.

10] Faça do seu caminho um espelho de si mesmo. Por não se deixe ser influenciado pela maneira como os outros cuidam de seus caminhos. Você tem sua alma para escutar, e os pássaros para contar o que sua alma está dizendo. Que suas histórias sejam belas e agradem tudo ao seu redor. Acima de tudo, que as histórias que sua alma conta durante a jornada sejam refletidas em cada segundo de percurso.

11] Ame seu caminho. Sem isso, nada faz sentido.

PAULO COELHO

Que em 2011 não sejamos assim...


"Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos."

Eugénio de Andrade