terça-feira, 28 de dezembro de 2010


"A praia estava cheia de um vento bom, de uma liberdade. E eu estava só.
E naqueles momentos não precisava de ninguém.
Preciso aprender a não precisar de ninguém.
É difícil, porque preciso repartir com alguém o que sinto.
O mar estava calmo. Eu também. Mas à espreita, em suspeita.
Como se essa calma não pudesse durar. Algo está sempre por acontecer.
O imprevisto me fascina."
Clarice Lispector

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