quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Nossos contrários

Quando a serenidade se vai,
o desespero toma conta.
Quando a paciência deixa de existir,
a ira se torna conselheira.
Quando o amor não resiste,
o ódio se instala, seca a alma.
Quando a gentileza não aparece,
as disputas se fortalecem.
Quando todos querem ter razão,
a guerra é a única saída.
Quando a preguiça é mais forte,
o trabalho se perde.
Quando a boca se abre para reclamar,
deixamos de fazer o que deve ser feito.

Contrários que convivem em nós,
somos da paz, mas brigamos por nada,
somos da justiça, e enforcamos alguns deveres,
somos da fraternidade do amor,
e por vezes desprezamos nossos semelhantes,
somos luz, e muitas vezes andamos nas trevas.

Queremos tanto a felicidade,
que as vezes causamos a infelicidade de outros.
Sonhamos com o relacionamento perfeito,
e brigamos por quase nada...

Nossos contrários nos aproximam do que precisamos transformar,
é o nosso espelho da alma mostrando o que precisamos melhorar.
Infelizmente, nosso orgulho às vezes nos cega,
e o que pensamos ser uma qualidade, é o nosso maior defeito,
é o que nos impede de caminhar, de prosperar e de conquistar.

Não tenha medo de mudar!
Comece pelo mais simples;
sorria mais, aborreça-se menos,
contente-se com o que lhe chega às mãos,
agradeça mais.
Não leve nem a vida, nem as pessoas tão a sério,
apenas faça bem feito,
para ter a consciência tranquila de ter dado o seu melhor.
   
Paulo Roberto Gaefke

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