terça-feira, 29 de outubro de 2013

Viver de pequenos nadas...


Aquela sensação de acordar a meio da noite e simplesmente ouvir. Ouvir o silêncio, através do qual rompe o barulho da chuva que cai constante e calma. Olhar para o relógio e perceber que ainda nos faltam duas horas e trinta minutos de sono bom pela frente. Sentir o calor que provém do vale de mantas em que nos encontramos e que sabemos certo. No meio de todos estes pequenos nadas que teimamos em ignorar, não há cinzento na alma que consiga sair vitorioso. 
E se nada mais valer a pena agradecer hoje, já tenho este momento madrugador como detentor de honra do melhor prémio que podemos dar a nós próprios: viver! 
João Monge Ferreira

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